Este poema também é um exercício proposto pelo nosso professor de montagem de peças, sobre como chegamos até o curso de teatro. Tínhamos que apresentar um Monólogo, seja falado, cantado, ou sem dizer nada, qualquer coisa, que transmitisse isso. Eu pensei em recitar o poema, mas ficou tão cumprido que me deu preguiça de decorá-lo e no dia eu fiz uma apresentação apenas com movimentos e depois meio falada haha.
Início: 10/02/2014
Término: 10/02/2014
Ele cresceu em um ambiente
Que considerava isolado
Não por opção
Mas sim, uma condição Desde pequeno
Diziam que conversava demais na escola
Falavam que tinha que ficar quieto
De repente,
seus momentos de isolamento
Se tornaram mais intensos e constantes
Ao mesmo tempo que sua imaginação
Se tornou mais ativa e vibrante
Com o tempo
A solidão se tornou sua melhor amiga
Passou a gostar mais de sua companhia
Do que as das pessoas reais
E nenhuma delas era mais interessantes ou legais
Embora ele fosse um ser humano
Que por causa da evolução,
vivia ( ou deveria viver) em sociedade
Nada mais era tão gostoso
Que viver na sua própria realidade
(criada em sua mente, em sua imaginação)
Enquanto brincava,
fazia e desfazia
Era e não era
Tudo hoje e nada amanhã
Até que um dia a vida
Ah essa vida malandra!
Impôs a ele, que deveria socializar
Como impôs uma vez,
que tinha que se isolar
Foi uma situação difícil...
Já não sabia mais interagir com as pessoas
Dispensava conversas, passeios e festas
Pra ficar trancado dentro de casa
Dentro de si mesmo
Com a sua grande amiga até então
Sua inseparável solidão
Mas desta, vez por opção
Até que um dia
Conheceu alguém
Que mudou radicalmente sua vida
Alguém que era completamente o seu oposto
E lhe mostrou que a beleza da vida
Não está apenas nas coisas que vemos no mundo
Nas coisas que muitos de nós
Nem notamos no dia-a-dia
Como o nascer do Sol
Os pássaros que cantam
As flores que embelezam o dia
As músicas que encantam
Mas também naquilo que somos e sentimos
No calor das mãos e da pele
Nos sentimentos contidos nas trocas de olhares
Nos sorrisos reconfortantes e encorajadores
E ele se apaixonou
Como quase tudo em sua vida
Não por opção
( ou será que foi?!
(será que importa mesmo saber?!))
O importante que por ela
Ele estava disposto a tudo
Até se tornar aquilo
Que jamais pensara em ser realmente
(aquilo que só seria em sua mente)
Se esforçou para interagir mais com as pessoas
Se esforçou para ser mais humano
Suprimiu seu lado ruim, ou tudo o que ele julgava ser
Engoliu seu orgulho, seu amor próprio em todo seu egoísmo
Mas ainda tinha muita dificuldade
De lhe dar com as pessoas
E ela por sua vez
Vivia cercada por elas
Não imaginava sua vida sem elas
Sem as pessoas, somente a tristeza da solidão é o que restaria
E para continuar com ela
Ele deveria entrar nesse mundo louco
No qual ela vivia
E ele se esforçou muito para isso
Mas sabemos que tudo que é forçado,
não dá muito certo
Mas então, a vida malandra
Resolveu lhe dar uma mãozinha
Ou melhor, um baralho
Pois um dia caminhado pelo shopping
Encontrou um quiosque de mágica
Ele sempre gostou de mágicas
E viu lá uma oportunidade
Comprou tudo que podia
E pagou caro por isso (literalmente)
Mas essa é lei da vida,
a Lei da Troca Equivalente
Ele começou a aprender
A fazer mágicas
Não vou dizer que ficou fácil pra ele,
Mas ajudou
Não só com ela
Mas em vários sentidos em sua vida
Interagir com as pessoas ficou mais fácil e divertido
E ele continuou a gostar mais e mais da mágica
Pois descobriu uma mágica
diferente do público, que a vê
Um sentido a mais
Reservado somente a quem faz
Procurou se especializar na arte
Conheceu outros mágicos e outros segredos
Reservados somente aqueles que também fazem parte
Desta seleta comunidade
Mas então a vida
resolveu aprontar com ele outra vez
E o namoro deles
Infelizmente se desfez
E pra quem não sabe ao certo
Do que se constitui a vida
Bem, acho que ela é feita de paixões
E embora aquela vida apaixonada com ela
Havia terminada
Aquele rapaz
já tinha uma nova paixão engatada
A arte mágica
Dita rainha de todas as artes
Uma vida agora da qual
Ele já fazia parte
E novamente se dedicou a sua nova paixão
E decidiu apreender e dominar tudo sobre ela
E o engraçado, é que isso lhe trouxe uma nova visão
Uma nova forma de encarar a vida
Uma nova forma de expressão
E é aquilo que ele chama de poemas
Que nada mais são do que pensamentos até então
E em sua mente
Começou a ter uma nova percepção sobre o que é a vida e a arte de viver
Mas o seu objetivo maior agora, era ser mágico
Mas não um mágico qualquer
Vendo e convivendo com a sociedade mágica
Percebeu que os mágicos são praticamente iguais
Pois poucos se destacam,
poucos têm um digamos... algo a mais
Refletiu sobre o que uns tem
Que nos outros faltam
Até perceber que esses poucos
Mexiam com os sentimentos,
tinha uma boa desenvoltura
Percebeu então
Que eles tinham uma boa postura cênica
Até que um dia ouviu uma frase clássica dita por um mágico
"O mágico é um ator, que faz o papel de mágico"
Pronto!
agora ele já sabia o que tinha que fazer!
E num curso de teatro
ele resolveu se inscrever
Ele acertou pois o ator
É tudo aquilo que quer ser (por enquanto)
E o que acontecerá daqui pra frente
Bom meus amigos, só o tempo poderá dizer
Término: 10/02/2014
Que considerava isolado
Não por opção
Mas sim, uma condição Desde pequeno
Diziam que conversava demais na escola
Falavam que tinha que ficar quieto
seus momentos de isolamento
Se tornaram mais intensos e constantes
Ao mesmo tempo que sua imaginação
Se tornou mais ativa e vibrante
A solidão se tornou sua melhor amiga
Passou a gostar mais de sua companhia
Do que as das pessoas reais
E nenhuma delas era mais interessantes ou legais
Que por causa da evolução,
vivia ( ou deveria viver) em sociedade
Nada mais era tão gostoso
Que viver na sua própria realidade
(criada em sua mente, em sua imaginação)
fazia e desfazia
Era e não era
Tudo hoje e nada amanhã
Ah essa vida malandra!
Impôs a ele, que deveria socializar
Como impôs uma vez,
que tinha que se isolar
Já não sabia mais interagir com as pessoas
Dispensava conversas, passeios e festas
Pra ficar trancado dentro de casa
Com a sua grande amiga até então
Sua inseparável solidão
Mas desta, vez por opção
Conheceu alguém
Que mudou radicalmente sua vida
Alguém que era completamente o seu oposto
Não está apenas nas coisas que vemos no mundo
Nas coisas que muitos de nós
Nem notamos no dia-a-dia
Os pássaros que cantam
As flores que embelezam o dia
As músicas que encantam
No calor das mãos e da pele
Nos sentimentos contidos nas trocas de olhares
Nos sorrisos reconfortantes e encorajadores
Como quase tudo em sua vida
Não por opção
( ou será que foi?!
(será que importa mesmo saber?!))
Ele estava disposto a tudo
Até se tornar aquilo
Que jamais pensara em ser realmente
(aquilo que só seria em sua mente)
Se esforçou para ser mais humano
Suprimiu seu lado ruim, ou tudo o que ele julgava ser
Engoliu seu orgulho, seu amor próprio em todo seu egoísmo
De lhe dar com as pessoas
E ela por sua vez
Vivia cercada por elas
Não imaginava sua vida sem elas
E para continuar com ela
Ele deveria entrar nesse mundo louco
No qual ela vivia
Mas sabemos que tudo que é forçado,
não dá muito certo
Resolveu lhe dar uma mãozinha
Ou melhor, um baralho
Encontrou um quiosque de mágica
Ele sempre gostou de mágicas
E viu lá uma oportunidade
E pagou caro por isso (literalmente)
Mas essa é lei da vida,
a Lei da Troca Equivalente
A fazer mágicas
Não vou dizer que ficou fácil pra ele,
Mas ajudou
Mas em vários sentidos em sua vida
Interagir com as pessoas ficou mais fácil e divertido
E ele continuou a gostar mais e mais da mágica
diferente do público, que a vê
Um sentido a mais
Reservado somente a quem faz
Conheceu outros mágicos e outros segredos
Reservados somente aqueles que também fazem parte
Desta seleta comunidade
resolveu aprontar com ele outra vez
E o namoro deles
Infelizmente se desfez
Do que se constitui a vida
Bem, acho que ela é feita de paixões
Havia terminada
Aquele rapaz
já tinha uma nova paixão engatada
Dita rainha de todas as artes
Uma vida agora da qual
Ele já fazia parte
E decidiu apreender e dominar tudo sobre ela
E o engraçado, é que isso lhe trouxe uma nova visão
Uma nova forma de expressão
E é aquilo que ele chama de poemas
Que nada mais são do que pensamentos até então
Começou a ter uma nova percepção sobre o que é a vida e a arte de viver
Mas não um mágico qualquer
Percebeu que os mágicos são praticamente iguais
Pois poucos se destacam,
poucos têm um digamos... algo a mais
Que nos outros faltam
Até perceber que esses poucos
tinha uma boa desenvoltura
Percebeu então
Que eles tinham uma boa postura cênica
"O mágico é um ator, que faz o papel de mágico"
agora ele já sabia o que tinha que fazer!
E num curso de teatro
ele resolveu se inscrever
É tudo aquilo que quer ser (por enquanto)
E o que acontecerá daqui pra frente
Bom meus amigos, só o tempo poderá dizer
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