sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Poema N° 131 - Devaneios de uma mente levemente perturbada


Início : 17/09/2014
Término : 11/10/2014

Todos os dias
Sou atormentado
pelos meus pensamentos
Que vão contra
os meus pensamentos
Quero me aproximar
Das pessoas
Das quais rejeito

Repudio a sociedade
só porque me sinto excluído por ela
Quero tanto estar nos padrões,
Ao mesmo tempo que
Abomino esta ideia

Tenho problemas na coluna
Tenho problemas de dicção
E sinto dores nas costas
Nos ombros, nos joelhos
(acho que mudar meu nome
para William das Dores)
Essas coisas me destroem...

Às vezes eu queria ser bonito
As coisas seriam mais fáceis

Detesto repetição
Voltar caminho
E comida fria

Me pergunto
se um dia irei encontrar
Aquilo que eu quero
Sem ao menos procurar

Tenho os olhos vermelhos
De cansaço e por causa da poluição
Preciso dormir mais
(e usar óculos, quem sabe, talvez...)

E agora, às 22:29 (aproximadamente)
Do dia 26/09/2014, há uma moça
em minha frente no metrô (até que interessante)
E que me fez inconscientemente fazer uma pose mais máscula
Mesmo com um saco de pipocas na mão
(É no mínimo desafiador, eu sei (mas não consegui, ela não está nem aí pra mim (#news)))

Percebi que as pessoas
São muito parecidas externamente
Deve ter uns quinze moldes de fazer gente
E o que as diferenciais são suas vidas, que as moldam de várias formas

Hoje, dia 06/10/2014
Às 18:50:43, me olhei no espelho
E não me reconheci
Vi um ser estranho
Mas me acostumei a ele

Tenho o costume
De avaliar o quão as pessoas
gostam, ou não de mim
através de suas atitudes

As dores no meu peito
Anunciam a morte
Por uma doença
Da qual não escaparei

Faço coisas estúpidas
Por esperar coisas
Que eu nem consigo...
Que besta eu

Fazer mágica
É o maior barato
Me divirto muito
Com a galera

No final de qualquer coisa
Só o vazio e a tristeza
Desta vida sem por quê
é o que restam
(o pior,  é que culpa de tudo
É minha...)

"Se você achou isso sem sentido
Bem, você acertou
Afinal, qual a graça dessa vida
Sem as jujubas que ele levou? "

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